Avaliação Formativa: A solução para a cultura da cola?

Tudo começou quando entrei em uma chamada do google meet. A ideia era acompanhar uma das reuniões de pais de uma das escolas que atendo, na School King.

Esta é uma escola bastante inovadora para a qual presto serviço de DoubleConv em Campanha de matrículas (Conversão de 2x o volume tradicional de pais).

Durante a vídeo conferência uma objeção, tanto dos pais quanto dos professores me alertou e até assustou, sobre o momento em que estamos vivendo na educação.

É Sobre a avaliação.

O novo normal trouxe, em sua segunda onda de lock down e distanciamento, um peso a mais e uma conscientização maior das escolas no geral. Mas o maior efeito foi para aquelas escolas durante o primeiro lockdown optaram por se iludir.

Estas criaram gambiarras em suas metodologias de ensino para executar suas práticas de sempre, por vídeo, ao longo de 2020. Estas escolas se “escoraram” emocionalmente na possibilidade remota da pandemia acabar no final do ano. Principalmente no quesito avaliação. Mas o ano de 2021 começou. E começou com lock down e segunda onda de pandemia ainda mais intensa e perigosa.

A AVALIAÇÃO sempre teve um grande inimigo: A Cultura da Cola. Mesmo no presencial este desafio se fazia presente. Algumas escolas fiscalizam bem para evitar, outras fingem que fiscalizam. Há escolas que sequer fingem e fazem revisão pré-prova, que na verdade parecem muito mais um gabarito praticamente durante a prova. Mas na maioria dos casos a avaliação se tornou um grande treinamento de atletas, criminosos e com tendências depressivas.

Atletas aqueles que nascem com uma predisposição à memorização. Estes têm uma boa performance facilitada por suas aptidões, que muitas vezes nem são uma habilidade desenvolvida, são só uma tendência natural, genética.

Criminosos aqueles que não têm boa memória, nem aceitam o fracasso e acabam concluindo como boa decisão o ato de tirar vantagem de formas desonestas. Aí depende do quanto este criminoso tem perfil Social ou Técnico.

O primeiro lidera ou participa de uma verdadeira máfia da cola, onde um colega passa a resposta para o outro durante a prova ou na saída antecipada. O segundo desenvolve formas de anotar fórmulas, macetes e atalhos que o permitam acertar as questões.

Os depressivos são aqueles alunos geralmente oriundos de famílias com valores fortes de honestidade. Estes aceitarão o fracasso e terão um desempenho ruim na prova, mesmo que adorem a matéria e tenham estudado bastante assuntos que não caíram. Estes alunos recebem uma dose de exclusão social a cada veze que se recusam a trapacear e ao mesmo tempo uma dose de desânimo nos estudos e na sua auto-estima a cada vez que são avaliados.

Existem também os alunos que naturalmente vão bem por gostar de estudar por estudar ou que não se abalam em decorrência das notas. Por já terem desenvolvido uma inteligência emocional e autoconhecimento suficientes a esta altura do campeonato. Mesmo sendo muito novos, com poucas experiências, muitas vezes não tendo familiares, professores nem disciplinas na escola que sequer toquem nestes assuntos tão importantes.

Como você já deve imaginar, pela probabilidade do cenário que acabei de evidenciar, a amostra de alunos com este ultimo perfil maravilhoso é muito pequena. Chega a ser um milagre. E eu tenho mais duas observações sobre este tipo de aluno milagroso.

É para ele e somente para ele que as provas padronizadas foram desenhadas. Arrisco dizer inclusive que a escola tradicional, conteudista, prussiana também é inteira desenhada para a persona deste tipo de aluno. Ele é o público alvo delas.

A segunda observação audaciosa é que, se este aluno tiver acesso à internet e um roteiro em mãos, ESTE ALUNO NÃO PRECISA MAIS DO TRABALHO DA ESCOLA.

E como as escolas de hoje podem se adaptar para, ao menos, avaliar bem TODOS os tipos, ou pelo menos a maioria dos alunos sem incentivar a tão nociva cultura da cola?

A Resposta está em uma sopa de letrinhas que definem um tipo de ferramenta de tecnologia educacional.

Avaliação Pedagógica Gamificada Longitudinal e de Experiência Personalizada

O conceito parece ser complexo, mas a aplicação é incrivelmente simples. Principalmente se você se importar com os seus professores e optar por uma ferramenta que conte com uma palavrinha amais nesta sopa de letrinhas: “Simplificada e Inteligente”.

Se você conseguir encontrar no mercado uma ferramenta que seja realmente desenhada para facilitar a sua vida de verdade ela muito provavelmente vai aproveitar a deixa do conceito de longitudinal para unir a AVALIAÇÃO à TAREFA DE CASA e matar dois coelhos com uma cajadada só.

Você ja deve estar começando a formatar na sua imaginação como uma ferramenta como essa funcionaria na prática, confere? Não? Tudo bem, Vou transformar em uma Sigla Horrorosa aqui pra deixar mais teórico, já que você não é muito da prática.

Mas o que seria uma ferramenta de APGLPSI (acabei de inventar esta Sigla

as outras escolas que atendemos têm solicitado bastante isto pela nossa plataforma ser mais agradável do ponto de vista do aluno e dos pais.

As demais costumam apresentar um caráter muito “punitivo”, quase traumático, do ponto de vista do aluno.

E acabam criando o que a gente chama de “comunidade da cola” 😭😭😭 Basta que alguns dos alunos tenham um grupo de whatsapp ou canal no discord onde trocam experiências sobre os jogos que têm em comum.

Já uma ferramenta como o School King, Kahoot, classdojo, entre outras, conseguem evitar esta dor de cabeça. A primeira na tarefa de casa, de forma longitudinal e assíncrona e a segunda durante a aula síncrona..